Meu peito rasga
Com a chegada do peso do mundo em minhas costas
Que se curvam
Não há razão pra tal alegoria
Mas quanto mais vivo, mais me desfaço dessa triste fantasia:
A razão chega calmamente depois da emoção
O que me disseram é tão incerto
Leituras, mentiras, linguagens
Persongens e fantasias que escolhem vestir
Fantasias que escolhem acreditar
E perpetuam
Deixo ventilar
É sabido que dessa forma eu descubro o que já sei
Como um segredo velado
Como um percurso já desbravado
Um tesouro escondido
Um crime infiançavel
Uma dor infindável
Um sonho inegociável
Minha essência exala a essência da liberdade
Temo não restar muita coragem
Então, deixo ventilar
Devo polir até encontrar esse diamante?
Ou devo me destoar desse sonho cada vez mais distante?
Deixar eclodir minha aura cantante?